Nem as temperaturas negativas, desmotivaram vários conterrâneos residentes em vários pontos do país, de viram ao Carvalhal confraternizar com os que aqui residem, o S. Sebastião e o cantar das janeiras, este ano celebrado no sábado dia vinte e dois.
É com muito agrado, que verificamos que cada vez mais os jovens se associam a estas manifestações, uma garantia que nos é dada, pela continuação das tradições que fazem parte das raízes culturais do Carvalhal. Assim, todos nós, mais idosos e jovens, estamos de parabéns.
No início da tarde, procederam os vários mordomos à arrematação das oferendas, cada um procurando arrecadar mais alguns euros para o santo de que são patronos. Pena é, que não haja também um mordomo ou mordoma para o Stº. António, que continua esquecido no seu nicho.
De seguida, nem o vento gelado vindo do norte, arrefeceu as gargantas das mordomas que, acompanhadas por grande magote e acordionistas locais, percorreram as ruas do Carvalhal cantando as janeiras e recolhendo chouriças e demais enchidos, posteriormente confecionados na sede da associação.
Deixo-vos ilustrações, bem como os cantares das janeiras.
Esta noite não se dorme
Vamos cantar as janeiras
Cheira a cravo, cheira a rosa
Cheira a flor das laranjeiras
Aqui mora gente honrada
É casa de lavrador
Que tem a mulher bonita
E a filha como uma flor
Ó que linda estrela brilha
Além dos lados do norte
A esta mui nobre casa
Deus lhe dê uma boa sorte
Vamos dar as despedidas
Como a cereja ao ramo
Se não voltarmos a ver-nos
Meus senhores até p`ró ano
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