Por informação do senhor presidente da Assembleia Geral da Associação "Os Amigos do Carvalhal",tive conhecimento que se tinha efectuado uma A.Geral.
Nada seria de estranhar,dado que é uma competência exclusiva deste órgão a marcação das A.Gerais, só que, esta a que me refiro, foi convocada ao arrepio total daquilo que dizem os estatutos, que devem ser observados por todos os associados e dirigentes da associação.
Diz o artigo trigésimo nos pontos um e dois: A convocatória é feita por meio de aviso postal expedido para cada associado ou através de anúncio publicado nos dois jornais de maior circulação da área da sede da associação e deverá ser afixado na sede e noutros locais, pelo menos quinze dias de antecedência.
Assim sendo, e dado que este articulado foi absolutamente desrespeitado, entendemos ser um grave precedente introduzido na gestão da associação, que não só maculou o brilhante desempenho que o senhor presidente da A. Geral vinha desempenhando, e que durante vinte e cinco anos nenhum outro presidente do mesmo órgão desobservou.
Claro que este procedimento, leva a algumas especulações, nomeadamente a contestar o acto, no entanto, e para bem da associação, que todos desejamos, não devemos propalar mais o assunto.
Muitos associados certamente não compreenderão qual o motivo de tal procedimento, por mim, compreendo-o perfeitamente.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
Ecos dum passado já distante
Quando jovem, por vezes acompanhava o meu avô a uma propriedade situada no Vale Morgado, próximo de Sarnadas, a curiosidade levava-me a deslocar ao aqueduto onde José Pina e Maria Bello se suicidaram.
Foi um trágico acontecimento no início do século XX, e que pôs termo a uma intensa paixão entre dois jovens, ela de 21 anos, pobre e orfã de pai, ele de 18 anos, estudante no liceu de Castelo Branco, filho de um abastado proprietário.
Este forte e profundo amor, contrariado pelos pais de José, levou estes dois desditosos namorados a buscar voluntáriamente a morte, já que a vida lhes recusava a felicidade de viver esse amor.
Os dois corpos partilharam o mesmo caixão e sepultura.
Nessa época, várias publicações deram notícias sobre o sucedido, nomeadamente a composição de Dias Loução que foi publicada no jornal A Pátria Nova, e agora reproduzida no livro de Maria Adelaide Neto Salvado que assim termina:
-Deixai cair as longas tranças pretas
Como sinal de luto e d`amargura,
E de pranto orvalhai as violetas
que florescem na sua sepultura
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