sexta-feira, 15 de julho de 2011

Carvalhal - Museu Etnográfico




Este museu surgiu, por um lado, pelo desejo e empenho de dois amigos do Carvalhal, Vasco Gaspar e Joaquim Ribeiro, por reconhecerem a necessidade de abordar tradições e de alguma forma, efectuar uma viagem ás origens e ecos do passado.


Reconhecendo também, a necessidade de perservar e divulgar a cultura popular da aldeia.


Todo o seu acervo, que se encontrava disperso, foi recolhido e oferecido por grande parte dos habitantes e está dividido em quatro alas.


Numa delas, está representada uma cozinha beirã, onde se pode observar todos os utensílios necessários e frequentemente utilizados. Em anexo, na ala do linho, podemos ver todo o percurso necessário ao amanho do linho, desde a sementeira á saída da peça urdida no tear. Toda a componente exposta, faz-nos imaginar a vivência das gerações passadas que desbravaram montes e vales de solos magros e agrestes.


Passando a outra ala, de maior dimensão, aí estão representações de actividades em desuso expostas em vários núcleos, como o pão; sapateiro; barbeiro; carpinteiro, bem como diversas ferramentas ligadas ao amanho da terra, nomeadamente: cangas, arados, charruas, manguais e muitas outras que foram utilizadas na actividade agro-pastoricia.


Por fim, podemos observar o núcleo do ferreiro, uma forja com fole e toda a gama de ferramentas necessárias a esta profissão.


Em todas as actividades implementadas, está presente a ligação á comunidade da aldeia e, embora sendo um museu de expressão local, cedo se revelou um pólo de atracção mais alargado.


Foi na constituição da associação, complementada pelo museu e sepulturas rupestres, que de algum modo se pretendeu revitalizar a aldeia.



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