Vi moer as primeiras azeitonas neste lagar.
Muito jovem ainda, fascinava-me ver as galgas rodando em círculo esmagando as azeitonas que eram despejadas no pio. Quando a boca deste era aberta, vazava uma massa acastanhada que era colocada por dois homens nas seiras e posteriormente transportadas num carrinho para a prensa, onde eram espremidas.
Cada pessoa tinha trabalho específico, mas a minha maior curiosidade era saber como conseguia o mestre lagareiro separar o azeite da água loira. Para conseguir saber, recordo que várias vezes e munido de uma fatia de pão torrado, ía junto dele, para que a mergulhasse em azeite, não só para me deliciar com a tiborda (costume que ainda hoje mantenho),mas para bisbilhotar um pouco mais. Claro que vi a desvendar que era através da decantação contínua nas tarefas e por separação natural entre o azeite e a água.
Este lagar é agora sede de uma associação que, procedendo a algumas adaptações preservou muito do equipamento.
Hoje nada é assim. A tecnologia permite que, após as azeitonas despejadas no contentor de recepção, todo o restante circuito é automático até á saída do azeite.
Há dias fui moer as azeitonas, estavam também o Manel Soares e o ti Augusto. As esposas confeccionaram o almoço no lagar, respeitando a tradição foi bacalhau assado com batatas a murro e bem adubado com bom azeite.
Muito jovem ainda, fascinava-me ver as galgas rodando em círculo esmagando as azeitonas que eram despejadas no pio. Quando a boca deste era aberta, vazava uma massa acastanhada que era colocada por dois homens nas seiras e posteriormente transportadas num carrinho para a prensa, onde eram espremidas.
Cada pessoa tinha trabalho específico, mas a minha maior curiosidade era saber como conseguia o mestre lagareiro separar o azeite da água loira. Para conseguir saber, recordo que várias vezes e munido de uma fatia de pão torrado, ía junto dele, para que a mergulhasse em azeite, não só para me deliciar com a tiborda (costume que ainda hoje mantenho),mas para bisbilhotar um pouco mais. Claro que vi a desvendar que era através da decantação contínua nas tarefas e por separação natural entre o azeite e a água.
Este lagar é agora sede de uma associação que, procedendo a algumas adaptações preservou muito do equipamento.
Hoje nada é assim. A tecnologia permite que, após as azeitonas despejadas no contentor de recepção, todo o restante circuito é automático até á saída do azeite.
Há dias fui moer as azeitonas, estavam também o Manel Soares e o ti Augusto. As esposas confeccionaram o almoço no lagar, respeitando a tradição foi bacalhau assado com batatas a murro e bem adubado com bom azeite.
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