Faleceu hoje o nosso conterrâneo António Pereira Lourenço. O funeral vai realizar-se amanhã no Carvalhal.
Figura singular e de convicções definidas. O António Lourenço fica na recordação pela sua expontaneidade ao ouvir o trinar de uma guitarra.
Deixo em sua memória enxerto do Fado Vadio de que tanto gostava."Tudo o que tem começo também acaba. Cinzas,pó e nada".
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Boas festas
Aos amigos e a todos os que fazem o favor de passar por aqui,
desejos de um feliz natal e um próspero ano novo.
(imagem daqui)
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Nada é como antigamente
Vi moer as primeiras azeitonas neste lagar.
Muito jovem ainda, fascinava-me ver as galgas rodando em círculo esmagando as azeitonas que eram despejadas no pio. Quando a boca deste era aberta, vazava uma massa acastanhada que era colocada por dois homens nas seiras e posteriormente transportadas num carrinho para a prensa, onde eram espremidas.
Cada pessoa tinha trabalho específico, mas a minha maior curiosidade era saber como conseguia o mestre lagareiro separar o azeite da água loira. Para conseguir saber, recordo que várias vezes e munido de uma fatia de pão torrado, ía junto dele, para que a mergulhasse em azeite, não só para me deliciar com a tiborda (costume que ainda hoje mantenho),mas para bisbilhotar um pouco mais. Claro que vi a desvendar que era através da decantação contínua nas tarefas e por separação natural entre o azeite e a água.
Este lagar é agora sede de uma associação que, procedendo a algumas adaptações preservou muito do equipamento.
Hoje nada é assim. A tecnologia permite que, após as azeitonas despejadas no contentor de recepção, todo o restante circuito é automático até á saída do azeite.
Há dias fui moer as azeitonas, estavam também o Manel Soares e o ti Augusto. As esposas confeccionaram o almoço no lagar, respeitando a tradição foi bacalhau assado com batatas a murro e bem adubado com bom azeite.
Muito jovem ainda, fascinava-me ver as galgas rodando em círculo esmagando as azeitonas que eram despejadas no pio. Quando a boca deste era aberta, vazava uma massa acastanhada que era colocada por dois homens nas seiras e posteriormente transportadas num carrinho para a prensa, onde eram espremidas.
Cada pessoa tinha trabalho específico, mas a minha maior curiosidade era saber como conseguia o mestre lagareiro separar o azeite da água loira. Para conseguir saber, recordo que várias vezes e munido de uma fatia de pão torrado, ía junto dele, para que a mergulhasse em azeite, não só para me deliciar com a tiborda (costume que ainda hoje mantenho),mas para bisbilhotar um pouco mais. Claro que vi a desvendar que era através da decantação contínua nas tarefas e por separação natural entre o azeite e a água.
Este lagar é agora sede de uma associação que, procedendo a algumas adaptações preservou muito do equipamento.
Hoje nada é assim. A tecnologia permite que, após as azeitonas despejadas no contentor de recepção, todo o restante circuito é automático até á saída do azeite.
Há dias fui moer as azeitonas, estavam também o Manel Soares e o ti Augusto. As esposas confeccionaram o almoço no lagar, respeitando a tradição foi bacalhau assado com batatas a murro e bem adubado com bom azeite.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
O primeiro nevão
Diz a directora do Borda d'Água que o Inverno vai ser longo e bastante frio.
Por aqui estamos com o primeiro nevão que, além de várias regiões do país, também no nosso concelho e nomeadamente no Carvalhal, hoje nos surpreendeu.
Nada de semelhante aos nevões de outros tempos, no entanto, aqueles como eu, que há vários dias andamos na apanha da azeitona, forçou-nos a fazer uma pausa.
É assim a maravilhosa vida campestre, uns dias dá para trabalhar, outros para descansar.
Por aqui estamos com o primeiro nevão que, além de várias regiões do país, também no nosso concelho e nomeadamente no Carvalhal, hoje nos surpreendeu.
Nada de semelhante aos nevões de outros tempos, no entanto, aqueles como eu, que há vários dias andamos na apanha da azeitona, forçou-nos a fazer uma pausa.
É assim a maravilhosa vida campestre, uns dias dá para trabalhar, outros para descansar.
(imagem encontrada na internet)
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