Não obstante já ter sido referido, continua a um canto, no exterior da igreja, sujeita aos diversos factores de degradação ambientais, cheia de terra e ervas, a antiga pia baptismal do Carvalhal, datada de 1773.
Digam o que disserem, considero ser um desrespeito pelos valores ancestrais, que a Comissão Fabriqueira está a demonstrar. Estão a quebrar um traço de união entre o passado e o presente que ela simboliza. Há traços de afectos e emoções sempre que nela poisamos os olhos.
Basta folhear páginas de memórias descritas por gerações do passado recente, que testemunham o respeito que merecem os antepassados da aldeia.
Se considerar-mos que a aldeia tem um lugar onde testemunhos do passado estão a ser preservados e divulgados, pela responsabilidade moral a que estamos vinculados, ou pelo valor sentimental que lhe é atribuído, é dever da Comissão Fabriqueira tomar as medidas adequadas para uma boa preservação.
Assim exigem aqueles que pretendem acautelar valores culturais e transmiti-los às gerações vindouras.